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Família de Jovem Indígena Tabajara de Tucuns, faz campanha para custear recursos para tratamento

Família de Jovem Indígena Tabajara de Tucuns, periferia do município de Piripiri, faz campanha para custear recursos para tratamento médico contra câncer no pescoço*☘️

 

_Prezadas parentas e parentes do movimento indígena,_

_Prezados companheiras e companheiras de lutas dos movimentos sociais do Brasil,_

????‍♂️O jovem indígena Fernando José da Silva Braga, 18 anos, da etnia Tabajara, é neto da cacica Dona Raimunda, morador da localidade Tucuns, zona urbana do município de Piripiri, Piauí, está precisando muito de nossa ajuda.????‍♂️

 

????????‍♂️Recentemente, Fernando foi diagnosticado com nódulos de um câncer na região do pescoço e, desde aquele momento, ele e seus parentes têm lutado com todas as suas forças contra a doença.

Embora seu quadro seja estável, o tratamento de saúde ao qual se submete o tem deixado bastante fragilizado. Sua família conta com recursos muito restritos, agravado pela situação da pandemia atual, pois as possibilidades de contar com eventuais ganhos em dinheiro vindos de pequenos e ocasionais serviços estão ainda mais reduzidos.????

 

Por se tratar de nódulos localizados na região do pescoço, sua dieta ficou restrita a alimentos líquidos e pastosos, e sua família tem crescente dificuldade para aquisição de alimentos deste tipo, por seu maior custo. Fernando está sendo ajudado por algumas pessoas, inclusive ex-professores e ex-colegas de sala de aula, que o consideram um bom aluno e amigo e guardam boas lembranças de sua convivência. ????????????????????

 

Como todo tratamento de saúde é dispendioso, ele precisa algumas vezes se deslocar de Piripiri a Teresina, percorrendo cerca de 160 quilômetros e gastando em média de R$40,00 de passagens rodoviárias, por cada trecho.

 

Na capital do Piauí, é submetido a aplicações de medicamentos. Além das passagens de ônibus de idas e vindas, precisa pagar também sua manutenção e a de algum acompanhante (calculada em torno de R$60,00/diária), necessário em seu caso pela severidade das aplicações que recebe. Como todos os indígenas do Piauí, Fernando não é atendido pelo Subsistema de Saúde Indígena, até o momento não implantado no Piauí, onde a assistência social é praticamente inexistente.

 

Por conta desses motivos, estamos fazendo essa campanha.

 

*Nossa meta é arrecadar R$ 3.000,00.*

*Para isso, estamos solicitando doações de quantias de livre valor*

 

Posteriormente, sortearemos dois objetos artesanais feitos por nossa família Tabajara de Tucuns: um colar e um maracá, entre aqueles e aquelas que ajudaram de alguma forma, seja com recursos financeiros, rezas ou bons desejos.

 

_22 de julho de 2020_

*Saúde para todas e todos!*

*Com a força dos Encantados de Luz!!*

 

????‍????_D. Maria Raimunda da Silva_????‍????

*Cacica Raimunda*

_Avó de Fernando e líder da comunidade Tabajara de Tucuns_Piripiri, Piauí*_

*Depósitos ou transferências por meio dos seguintes dados bancários:*

*Em nome de:* Cícero Evangelista Dias (Prof.Cícero Tabajara)

*Banco: Caixa Econômica Federal*

*CPF:* 077.647.103-18

*Agência:* 699-13

*Conta-Poupança:* 41455-0

 

*Favor, enviar mensagem com comprovante de transferência para:*

cicerod42@gmail.com ou 55 86 9866-6843 – whats’app

 

*Que nossa solidariedade seja maior que a pandemia!!*

️️*Favor, nos ajude a compartilhar essa campanha!*️️

 

_*Sobre os índios no Piauí*_

Diz-se, do Piauí, até século XXI, que não “havia mais índios” e que estariam “todos mortos”.

Depois de mais de duzentos anos desta suposta “extinção”, experimentando muitas situações – e quase nenhum delas era boa -, em 2005, um grupo de famílias indígenas em Piripiri, Piauí, resolveu unir-se em torno de uma organização composta por indígenas, mostrando que a escravização, as guerras e o avanço sobre seus territórios ancestrais de séculos antes não havia conseguido fazer desaparecer os povos indígenas do Piauí.

Não conseguiu calar suas vozes, tampouco, silenciar suas vontades de mostrarem suas faces marcadas por séculos de luta pela vida, por dignidade e reconhecimento.

Depois daqueles momentos, muitas outras famílias e outros povos resolveram romper com o ocultamento e o silenciamento a que foram forçados e estão, mais uma vez e ,desta vez, para sempre, reivindicando seu lugar de direitos – como povos e partícipes do movimento indígena no Brasil.

Em Piripiri, temos os Tabajaras na sede do município, na zona urbana e peri-urbana, na localidade Tucuns e Barro. Na zona do campo, em Canto da Várzea, os Tabajaras Y-Py.

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