A p a r t i r d a c o l e t a d e d a d o s o fi c i a i s , a e q u i p e c o n s t r u i u p l a n i l h a s c o n t e n d o i n fo r m a ç õ e s c o m o l o c a l i z a ç ã o , p r o p r i e t á r i o , s t a t u s d e o p e r a ç ã o e l i c e n c i a m e n t o d o s e m p r e e n d i m e n t o s .
A p e s q u i s a t a m b é m c r u z o u a i d e n t i fi c a ç ã o d o s t i p o s d e e m p r e e n d i m e n t o s h i d r e l é t r i c o s e d a s i t u a ç ã o d a s t e r r a s i n d íg e n a s . A a n á l i s e c o n s i d e r o u o s d a d o s r e fe r e n t e s a c a d a u m d o s e s t a d o s d a á r e a d e a b r a n g ê n c i a d a A P O I N M E , a s s i m c o m o a s b a c i a s h i d r o g r á fi c a s d a r e g i ã o .
A coleta dos dados por estado, porém, parecia subdimensionar o que escutávamos em campo. Povos indígenas de Alagoas, Sergipe e Pernambuco, por exemplo, relataram muitos impactos decorrentes da instalação de hidrelétricas próximas ou dentro de seus territórios, ainda que a quantidade de empreendimentos instalados seja consideravelmente inferior às dos estados de Minas Gerais e Bahia. Assim, orientadas pela Resolução n° 1/1986 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) — que define que o impacto sobre determinada área afeta, potencialmente, toda a bacia hidrográfica onde ela se insere –, resolvemos identificar todas as hidrelétricas existentes nas bacias que passam por pelo menos um dos dez estados da APOINME.
Leia o relatório na integra: TERRAS INDÍGENAS IMPACTADAS POR HIDRELÉTRICAS_FINAL
