Na tarde desta quinta feira 06 de fevereiro, índios Tupiniquim das aldeias de Comboios e córrego do Ouro/ Minas que abastece a empresa Suzano Celulose com eucaliptos e escoa a produção de celulose ( parte ).
Em novembro de 2015, os rejeitos de minério provenientes do rompimento da barragem de Fundão em Mariana/MG, chegaram até a foz do rio Doce atingindo também o canal Caboclo Bernado que passa pela aldeia Comboios, logo osindígenas se manifestaram na mesma ferrovia o que culminou em uma série de reuniões envolvendo a Samarco, Vale do Rio Doce, BHP Billiton, caciques e lideranças local, MPF, Funai e DPU.
Após as várias reuniões chegou -se a um acordo onde a Fundação Renova, firmou vários compromissos com os indígenas entre eles o abastecimento de água, no início deste ano com as fortes chuvas que aconteceram, houve enchentes na aldeia Comboios contaminando, segundo os indígenas o poço amazônico que abastece a aldeia, segundo um estudo de componente indígena feito pela Polifônica, confirma a contaminação da água no local e segundo os indianas a Fundação Renova fala que a contaminação não tem nexo causal com o rompimento da barragem.
Desde segunda feira as lideranças local pedem uma reunião com a Fundação Renova e Vale do Rio Doce para resolverem o problema, porém sem sucesso, segundo o Cacique Antonio Carlos, está previsto uma reunião para hoje as 10:30 Se mais uma vez não acontecer a reunião ou se acontecer é a resposta não for favorável, os indígenas irão intensificar as ações na ferrovia sem previsão de desocuparam.
Reportagem Paulo Tupiniquin