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UFS realizaram testes sorológicos para identificação de anticorpos do COVID 19 em Indígenas Xokó

Nessa ultima quinta feira 02 de julho, a Universidade Federal de Sergipe – UFS, realizou testes sorológicos para identificar anticorpos do COVID 19, na Terra Indígena Caiçara/Ilha de São Pedro, Povo Xokó, município Porto da Folha – SE. Onde 197 indígenas Xokó foram testados, tendo uma população por volta de 400 indígenas, esses testes contabilizaram quase 50% da população, considerando assim uma testagem em massa, exemplo que não é seguido em outros povos indígenas e nem no Brasil, que hoje realizam 8.737 testes por milhão de habitantes, resultando 8,7% de toda a população nacional. Está comparação serve para ressaltar a importância da ação da UFS, para que sirva de exemplo para a Secretaria Especial de Saúde Indígena -SESAI.

De acordo com o coordenador da força-tarefa de testagem da UFS, professor Lysandro Borges, 47 indígenas testaram positivos para anticorpos do novo coronavírus, 07 exames deram indeterminado, mas segundo o professor, foi recomendado ao povo permanecer em reclusão social.

Os resultados foram: 141 índios testaram negativo para o anticorpos, 34 apresentaram IgG + e possivelmente estão curados, 10 estavam com IgM + e devem estar na fase inicial da infecção, 3 apresentaram IgM + e IgG + e 7 foram indeterminados.

Segundo o informativo do Distrito Sanitário Especial Indígena-DSEI Alagoas/Sergipe o contagio dos Xokó era 6 indígenas confirmados positivo ao COVID 19, sendo que 5 ja tinha tido cura clinica e 1 ainda permanecia infectado com o vírus, mas segundo os indígenas Xokó os confirmados eram 7 onde os mesmos 7 tiveram cura clinica.

Por isso foi importante realizar esses testes, pois possibilitou identificar pacientes que tiveram contato com o vírus, possibilitando identificar infecções assintomáticas ou com sintomas brandos, negativas em testes anteriores além de acompanhar a soroconversão do paciente acometido.

Conforme estudo publicado por Guo et al (2020), o aparecimento de anticorpos IgA e IgM ocorre aproximadamente cinco dias após o início dos sintomas, enquanto anticorpos IgG podem ser detectados em 14 dias após início dos sintomas.

Sendo assim, com o problema identificado os Xokó podem realizar estratégia de combate a esse vírus, que esta devastando o Brasil e o mundo.

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