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Como se prevenir do coronavírus?

Sem tratamento específico, o coronavírus deve ser combatido com medidas de prevenção. Respondemos oito dúvidas comuns sobre como evitar a infecção. Não há no momento um tratamento específico para o novo coronavírus. E, se também não temos uma vacina, como se prevenir desse agente infeccioso originário da China? A população brasileira está preocupada com esse novo vírus, porque não conhecemos a fundo seus sintomas e complicações e mesmo sua capacidade de transmissão. E porque o primeiro caso da doença em território nacional foi confirmado no dia 26 de fevereiro. Diante disso, veja as respostas para oito dúvidas comuns sobre como se proteger dessa doença. Elas foram escritas a partir de documentos da Organização Mundial da Saúde e da Sociedade Brasileira de Infectologia e de uma entrevista com o infectologista Alberto Chebabo, do centro Sérgio Franco Medicina Diagnóstica, que pertence ao Grupo DASA: 1. Medidas de higiene pessoal ajudam a se prevenir do coronavírus? Ele é transmitido por gotículas de saliva e catarro que se espalham pelo ambiente. Até por isso, a principal forma de prevenção é lavar as mãos com água e sabão frequentemente, em especial após tossir, espirrar, ir ao banheiro e mexer com animais. Se possível ter um frasco de álcool gel na bolsa também é indicado. Ao adotar essa estratégia, evita-se que o vírus acesse seu organismo após você colocar as mãos em uma superfície contaminada. A mesma medida, aliás, vale para afastar o risco de gripe e outras tantas infecções.

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NÓS, POVOS INDÍGENAS JUNTOS NO ENFRENTAMENTO AO CORONAVÍRUS

Nesse momento, o mundo todo está atravessando esse momento difícil de combate ao Covid19, doença transmitida por um novo vírus chamado Coronavírus. A doença atinge as vias respiratórias e se parece com uma pneumonia. Seus sitomas são: febre acompanhada de tosse (geralmente seca) e/ou e dificuldades respiratórias. É importante saber que nem sempre as pessoas infectadas apresentam sintomas. E, se estiverem infectadas, transmitem a doença para outras pessoas, mesmo sem apresentar sintomas. O Brasil, tem o Sistema Único de Saúde, que vem trabalhando de maneira séria e comprometida com o enfrentamento da pandemia. Mas seus recursos são insuficientes para atender um número grande de pessoas ao mesmo tempo. Por isso precisamos fazer nossa parte para evitar o adoecimento de nossas comunidades. Esse vírus se transmite com uma velocidade impressionante. A transmissão acontece por: · Toque do aperto de mão: Principal forma de contágio · Gotículas de saliva · Espirro · Tosse · Catarro · Toque em objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos e teclados de computador, etc. As pessoas que correm maior perigo (Grupo de Risco) de complicações em decorrência da doença, e que tem menor chance de cura, caso contraiam o vírus são: – Idosos com mais de 60 anos – Pessoas com imunidade baixa – Pessoas com doenças crônicas como diabetes – Pessoas com doenças cardiovasculares (coração e circulação) Como prevenir a contaminação e a transmissão desse vírus: FICAR EM CASA: – Por favor fiquem nas suas aldeias. Somente saia se for extremamente indispensável (sobretudo se estiver no grupo de risco). Essa é a orientação da Organização Mundial da Saúde, e é uma medida fundamental para evitar a disseminação do vírus – Caso seja inevitável fazer algo fora da aldeia, peça para alguém que não está no grupo de risco – Ao sair da aldeia, use máscara ou um pedaço de pano (tecido) cobrindo a boca e o nariz Como prevenir a contaminação e a transmissão desse vírus: LIMPEZA: – Lave com frequência, e demoradamente, as mãos até a altura dos punhos, com água e sabão ou sabonete, ou então higienize com álcool em gel 70% – Água sanitária é exclente para limpeza da casa e utensílios, porque mata o vírus – Higienize com frequência o celular, os utensílios da casa e brinquedos das crianças – Não compartilhe objetos de uso pessoal, como copos, cuias, talheres, toalhas, ou pratos – Mantenha sua casa limpa e quando for possível, use água sanitária diluída em água para isso Como prevenir a contaminação e a transmissão desse vírus: EVITE CONTATO FÍSICO E AGLOMERAÇÕES – Até que a situação se normalize, não receba visitas na aldeia, nem realize atividades coletivas, especialmente com a presença de pessoas de fora da comunidade – Evite abraços, beijos e apertos de mãos – Não toque no nariz, nos olhos e na boca; exceto se suas mãos estiverem muito bem lavadas antes. Ao tocar, lave sempre as mãos depois da forma já indicada – Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com o braço, e não com as mãos – Mantenha uma distância mínima cerca de 2 metros de qualquer pessoa, sobretudo se estiver tossindo ou espirrando – Não esteja em aglomerações e mantenha os ambientes limpos e bem ventilados. – Se estiver doente, evite contato físico com outras pessoas, principalmente, idosos e doentes crônicos e fique em casa até melhorar. Vamos vencer esse vírus! ADOTE UMA ATITUDE DE FORÇA E CONFIANÇA E CUIDE DE SI E DE SUA COMUNIDADE: – Durma bem, tenha uma alimentação saudável e mantenha-se fisicamente ativo – Adote uma postura amigável sem contato físico – Confie! Essa situação vai passar. Logo venceremos essa pandemia e estaremos junt@s! – Vamos seguir solidários, ajudando nossos Povos a superar esse momento difícil, e adotando as precauções necessárias para não adoecer e não contaminar ninguém. CASO ESTEJA EM SITAUÇÃO DIFÍCIL: VAMOS CONVERSAR E COOPERAR EM APOIO AOS NOSSOS POVOS Seja por motivo de saúde, por contaminação de alguém da comunidade, de dificuldade para alimentação na comunidade, ou qualquer forma de insegurança dentro de seu território, entre em contato com a APOINME em nossas redes sociais: Instagram @apoinme_brasil e Facebook Apoinme Brasil O coronavírus não é uma simples gripe, se cuide e cuide dos outros, fique em casa, só assim vamos vencer essa guerra.   Contribua com os povos indígenas Todos juntos no enfrentamento ao COVID 19 Façam como Célia Xakriaba, Gean Ramos Pankararu e outros parentes e parceiros, entrem na campanha para ajudar os povos indígenas na luta contra o coronavírus…

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19 de Abril dia do Índio.

De 14 a 24 de abril de 1940, foi realizado em Patzcuaro, no México, o Congresso Indigenista Interamericano, mas os representantes indígenas de todos os países da américa com exceção do Paraguai, Haiti e Canadá, boicotaram os primeiros dias do evento e só chegaram no dia 19, para reivindicar medidas de proteção em seus territórios. Com o fim do Congresso, foram definidas algumas medidas genéricas a serem tomadas em favor da defesa dos povos indígenas.Entre elas, estavam o “respeito à igualdade de direitos e oportunidades para todos os grupos da população da América”, “respeito por valores positivos de sua identidade histórica e cultural a fim de melhorar situação econômica”, “adoção do indigeníssimo como política de Estado”, e, por último, estabelecer “o Dia do índio em 19 de abril”. Não foram todos os países que adotaram a data como dia de celebração da cultura indígena – e no Brasil ele também levou tempo a ser oficializado, somente em 1943 foi instituído decreto-lei pelo presidente Getúlio Vargas, que finalmente estabeleceu a data comemorativa. Esse foi o primeiro relato de organização indígena no continente americano, desde então os povos vem se organizando, lutando e resistindo por direitos mínimos de sua existência, até os dias de hoje. 19 de abril não é apenas uma data comemorativa para os povos indígenas, significa também resistência. PARABÉNS E DIGA O POVO QUE AVANCE!  

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Chega aos povos indígenas de Pernambuco os primeiros casos de infecções por coronavírus

  Urgente, chega aos povos indígenas de Pernambuco os primeiros casos de infecções por coronavírus, no dia 19 de abril a secretaria de saúde de Pernambuco anunciou o primeiro caso de um indígena Pankararu, ele é servidor da saúde no hospital de Arco Verde -PE, o indígena Pankararu é da aldeia Saco dos Barros, mas no momento se encontra em isolamento na sua casa em Arco Verde, o segundo caso foi informado hoje dia 20 pela secretaria de saúde de Carnaubeira da Penha -PE, informouque nessa manhã saiu o resultado positivo de um indígena Atikum, da aldeia Serra Umã, esse indígena já vinha com os sintomas a mais ou menos 10 dias, fez o exame na última quinta feira dia 16, e hoje saiu o resultado dele, o indígena se encontra no momento sendo monitorado em sua casa na aldeia. A exatamente uma semana o povo Atikum fecharam 3 aldeias de seu território, mas infelizmente não impediu que o coronavírus entrasse em suas aldeias, segue a preocupação pois muitas das cidades e municípios do sertão pernambucano não existe leitos de unidades intensivas. Por conta disso devemos seguir as recomendações da organização Mundial de Saúde OMS, fiquem em casa, evitem aglomerações sociais e mantenha a higiene básica, pois só assim poderemos enfrentar essa pandemia, não somos imunes e todos são sujeitos a serem infectados. Por Alexandre Pankararu

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Lives Abril Vermelho

  Por conta dos impactos que o coronavírus está causando nos territórios indígenas, a coordenação da APOINME vê a necessidade de realizar uma palestra sobre esse assunto e, convida a todos para assistirem nessa próxima sexta feira dia 24 de abril, a live com o tema O IMPACTO DO CORONAVÍRUS NOS TERRITÓRIOS INDÍGENAS DO NORDESTE, MINAS GERAIS E ESPIRITO SANTO, as 17h na página da APOINME Brasil no Facebook. E conta com as palestras de: Paulo Tupiniquim (Coordenador Geral da APOINME) Sarapó Pankararu (Coordenador Executivo da APOINME) Cassimiro Tapéba (Coordenador Executivo da APOINME) Carmem Pankararu (Representante do SINDICATO DOS PROFISSIONAIS E TRABALHADORES DA SAÚDE INDIGENA – SINDCOPSI) Antônio Fernando (Chefe do Distrito Sanitário de Saúde indígena – DSEI Pernambuco)   Vivências, reflexões e inquietações da mulher indígena em tempo de isolamento social. APOIME BRASIL. Será realizado no próximo sábado 25 as 17h, na página da APOINME Brasil no Facebook. E terá como palestrantes : Elisa Pankararu (Coordenadora do Departamento de mulheres indígenas da APOINME). Ayrumã Flechiá Tuxá) Graduanda em Direito/UFBA Integrante do SAJU/BA). Tayse Campos (Liderança da Aldeia Amarelão – Território Indígena Mendonça/RN, Historiadora; Mestranda em Antropologia Social). Raquel Jenipapo (Povo Jenipapo Kanindé Graduanda em Serviço Social). Cristiane Julião Pankararu (Representante indígena junto a APOINME, APIB e o coletivo Voz das Mulheres Indígenas. Doutoranda em Antropologia Social pelo MN/ UFRJ). Venha participar dessa Live vc também e faça parte do ABRIL VERMELHO com agente.  

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Reunião de Fortalecimento institucional

Na tarde dessa segunda feira dia 27 de Janeiro, foi dado início a reunião de fortalecimento institucional da APOINME, que está sendo realizado na aldeia Mata da Cafurna, terra indígena Xukuru Kariri Xokó, município de Palmeira dos Índios-AL. Esse encontro conta com a participação de mais de 50 lideranças indígenas e coordenadores de micro regional da APOINME, nesse primeiro dia de reunião, teve como foco a história de lutas e conquista da instituição APOINME, onde os participantes contaram suas experiências na instituição e, homenagearam com muita emoção a matriarca da APOINME Maninha Xukuru Kariri, que para todos foi uma grande guerreira. Antônio Celestino, pai da finada Maninha, foi o ponto focal desse primeiro dia, onde ele relatou suas lembranças sobre a criação da instituição e, também à luta, desafios e vitórias de sua filha. No demais essa tarde do dia 27 de janeiro, será um ponto histórico para o movimento social indígena. É assim a reunião vai seguir até o dia 29, unindo o passado no presente, pra projetar o futuro. No segundo dia de reunião de Fortalecimento Institucional da APOINME que está sendo realizado na aldeia Mata da Cafurna, TI Xukuru Kariri, Palmeira dos Índios-AL, foi iniciado com toré e contou com a participação de todos os presentes. Na sequência, partindo das falas do primeiro dia sobre a APOINME, os participantes se dividiram em 4 grupos de trabalhos para discutir os seguintes temas potencialidades, fraquezas, ameaças externas e oportunidades, tudo relacionado a APOINME. As apresentações se deram início ainda na parte da manhã e se encerraram a tarde, onde foi muito citado entre os grupos a questões sobre igualdade de gênero e futuras parcerias. Esse segundo dia foi mais um momento memorável para a instituição, onde vários erros e acertos foram identificados, com certa avaliações muito importante para que a APOINME, siga sua trajetória mais fortalecida. O terceiro e último dia da reunião de fortalecimento institucional da APOINME e, como já é cultural foi iniciado com um grande toré com todos os participantes. Em seguida, se deu início a reunião com uma pergunta aos participantes: “O que queremos para a APOINME?”. Essa pergunta trouxe relatos maravilhosos e repostas reflexivas como igualdade de gênero, união, força e resistência para a instituição. Logo após, os participantes se dividiram em quatro grupos de trabalhos para discutirem os seguintes temas: visão, missão, valores e estratégias para a APOINME. Os quatro grupos fizeram excelentes apresentações visando o futuro da APOINME e sua importância para o movimento social indígena do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo. Para finalizar esse últimos dia de reunião, os participantes traçaram ações e metas para as 9 microregionais da APOINME com o intuído de politizar e fortalecer as bases de seus povos. Essa reunião de fato foi mais um ato histórico para a instituição, deixando na memória de todos os participantes o rico trabalho apresentado. Sobre as demandas, são compromissos firmados entre os povos e para os povos indígenas da área de abrangência da APOINME.

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Seminário Perspectivas e Incidências da Convenção 169 da OIT no Âmbito da APOINME.

Na manhã dessa quinta feira dia 30 de Janeiro, foi dado início, na aldeia Mata da Cafurna, Terra Indígena Xukuru Kariri, Palmeira dos Índios-AL, o Seminário Perspectivas e Incidências da Convenção 169 da OIT, no âmbito da APOINME. Esse seminário foi iniciado com o ritual sagrado indígena e logo após a, apresentação dos participantes. Na parte da manhã foi apresentado a rede de advogados indígenas da APOINME, seus objetivos e finalidades essa rede é composta por cinco indígenas da área de abrangência da APOINME, teve também a presença e apresentação da Secretaria de Estado de Direitos Humanos e Mulheres de Alagoas Maria José da Silva. Na parte da tarde, ouve a mesa de apresentação, explanação sobre a convenção 169 da OIT, algumas diretrizes a constituição federal/88, declaração das Nações Unidas sobre os direitos humanos e da declaração das Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas, essa mesa foi composta por Dinaman Tuxá, Cristiane Pankararu, Weibe Tapeba e Maynamy Xukuru Kariri. Esse primeiro dia de seminário foi super importe, pois foram discutidas políticas públicas voltada aos povos indígenas, uma verdadeira aula de política indigenista. O segundo e último dia do Seminário Perspectivas e Incidências da Convenção 169 da OIT no Âmbito da APOINME, que aconteceu na aldeia Mata da Cafurna, Terra Indígena Xukuru Kariri, Palmeira dos índios-AL. O dia se iniciou com um toré, logo após foi formada a mesa temática, Terras indígenas: A situação territorial atual e os trâmites para a sua regularização, essa mesa foi mediada por Sarapó Pankararu – APOINME e teve como palestrantes Maria Augusta (Guta) CTI e Marcelino Dantas – FUNAI. Em seguida ouve a Mesa temática 2: Empreendimentos: listar os empreendimentos dentro e/ou em torno das terras indígenas como linhas de transmissão, torres eólicas, mineração, usina nuclear, hidroelétricas, entre outros e a incidência dos impactos socioculturais, socioambientais, socioeconômicos e socioespaciais, independentemente de regularização territorial, mediada por Paulo Tupiniquim – APOINME e teve como palestrante Cassimiro Tapeba – APOINME. Na parte da tarde houve a mesa de avaliação do seminário onde todos os participantes puderam fazer seus agradecimentos e expor seus sentimentos sobre o evento, em segunda, a entrega dos certificados e, para encerrar com chave de ouro, aquele ritual para energizar positivamente a todos os participantes. E foi assim mais um evento realizado pela APOINME, dentro de um território indígena, pois o objetivo dessa gestão é de fato fortalecer suas bases.

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CARTA POLÍTICA DO ENCONTRO DE MATA DA CAFURNA REALIZADO EM JANEIRO DE 2020

Nós, Indígenas representantes dos Povos dos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, e Sergipe, reunidos na aldeia Mata da Cafurna, na Terra Indígena Xukuru Kariri em Alagoas, para realizar nosso Planejamento Estratégico, e para refletir e debater temas fundamentais às lutas da APOINME (Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo), vimos apresentar nossas considerações e resultados na forma que se segue: Considerando o contexto de ameaças às vidas e direitos dos povos indígenas no Brasil; Considerando que o atual Governo segue demonstrando sua posição anti-indígena de flagrante desrespeito e ataque às nossas vidas e culturas, nossos territórios, nossas lideranças, nossos direitos e lutas; Considerando todas as medidas que vêm sendo planejadas e implantadas pelo Estado brasileiro no sentido de negar a garantia de nossa existência; Considerando todo esse cenário, nós Povos Indígenas, articulados na APOINME, declaramos que seguimos em pleno fortalecimento de nossa organização, união e ação política para defender nossa existência, nossos territórios, nossos direitos, e a sustentabilidade de nossos Povos. Grandes Guerreiros e Guerreiras não fogem a luta. Por isso decidimos: 1) Deixar marcadas e expressas ao atual Governo quais são as pautas que compõem a nossa luta histórica; 2) Reafirmar nosso direito ao usufruto exclusivo de nossos territórios, e o direito à gestão sutentável de nossos territórios; 3) Repudiar as concepções fascistas, racistas e coloniais do Senhor Bolsonaro, e suas consequentes e sistemáticas manifestações anti-indígenas; 4) Repudiar a ação do atual Ministro da Justiça Sérgio Moro que, como base no Parecer 001 da AGU, devolveu à Funai 17 processos de demarcação de Terras Indígenas, visando inviabilizar a conclusão dessas demarcações; 5) Fortalecer nossas relações com nossas bases e fortalecer a ação das microrregiões da Apoinme; 6) Fortalecer e intensificar os espaços de atuação de nossas mulheres e nossos jovens; 7) Investir em mecanismos de financiamento de nossas ações, como por exemplo a criação de um fundo próprio de nossa Organização Apoinme; Av. Sigismundo Gonçalves, 654. Varadouro, Olinda-PE. CEP: 53.010-240 Telefones: (27) 99782-5400 – (87) 8104-8849 apoinmebra@gmail.com / paulo.tupiniquim@gmail.com / gvpankararu@hotmail.com ???? Investir na troca de saberes entre os Povos de nossa área de abrangência; 9) Intensificar os processos de formação politica de nossas lideranças; 10) Qualificar as informações sobre nossos contextos socioculturais, para fortalecer nossas ferramentas de lutas; 11) Fortalecer a atuação de nossos pesquisadores, técnicos, e acadêmicos indígenas, buscando, inclusive, a realização de um encontro para pensar ações que potencializem suas ações no âmbito da Apoinme; 12) Fortalecer a atuação nos espaços das escolas de nossas aldeias, exercitando o diálogo, transmitindo e valorizando nossas culturas; 13) Intensificar parcerias com governos estaduais e municipais e com atores da sociedade civil, visando somar esforços para implementar ações que contribuam com o alcance dos objetivos da Apoinme e com a efetivação da agenda indígena em geral; 14) Manifestar em casos de falas ou ações de parentes que, em qualquer instância, falem ou ajam em nome do Movimento Indígena sem representá-lo, sempre que for necessário e possível; 15) Reforçar e aprofundar a comunicação e a transparência no âmbito de nossa Organização; e por fim, 16) Manifestar nossa posição em defesa da vida e autonomia dos Povos Indígenas que se encontram em situação de isolamento voluntário, REPUDIANDO de forma veemente a indicação de um pastor evangélico para assumir a Coordenação Geral de Índios Isolados e Recém Contatados da Funai, e reafirmar a importância da manutenção da ‘Política do Não Contato’, e da e manutenção dessa Pasta sob a coordenação de indigenista do quadro da Fundação com especialização técnica para gerir a política. Na certeza de que saímos desse Encontro fortalecidos, sob a proteção dos Encantados e a união dos parentes, reafirmamos aos nossos: DIGA AO POVO QUE AVANCE! AVANÇAREMOS! Mata da Cafurna, 31 de janeiro de 2020 Coordenação Executiva da APOINME Av. Sigismundo Gonçalves, 654. Varadouro, Olinda-PE. CEP: 53.010-240 Telefones: (27) 99782-5400 – (87) 8104-8849 apoinmebra@gmail.com / paulo.tupiniquim@gmail.com / gvpankararu@hotmail.com

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NOTA DE REPÚDIO

DA ARTICULAÇÃO DOS POVOS E ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DO NORDESTE MINAS GERAIS E ESPÍRITO SANTO – APOINME CONTRA O PROJETO DE LEI DO GOVERNO BOLSONARO QUE PRETENDE REGULAMENTAR A MINERAÇÃO, EMPREENDIMENTOS ENERGÉTICOS E O AGRONEGÓCIO EM TERRAS INDÍGENAS – NÃO AO PL DA DEVASTAÇÃO A Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste Minas Gerais e Espírito Santo – APOINME, vem a público manifestar a sua posição de preocupação e repúdio acerca do envio do PL s/nº do Governo Bolsonaro, que pretende de forma assodada e tendenciosa regulamentar o § 1º, do Art.176 e §3º, do Art. 231 da Constituição Federal de 1988, coma pretensão de estabelecer normas para a lavra de recursos minerais e hidrocarbonetos e, para o aproveitamento de recursos hídricos como matriz de geração de energia elétrica em Terras Indígenas, instituindo a indenização pela restrição do usufruto dos Territórios Indígenas. Após a entrada do PL na Câmara dos Deputados, o Presidente da Câmara, Deputado Rodrigo Maia, determinou a imediata constituição de uma Comissão Especial para dispor sobre o referido PL, ferindo o acordo firmado no ano de 2019, em que a mesa diretora da Câmara, não colocaria em tramitação tal Projeto de Lei. A propositura, além de inconstitucional, já que afronta Cláusulas Pétreas da própria constituição, viola frontalmente os direitos dos povos indígenas e pode agravar ainda mais o cenário conflituoso já instalado em diversas regiões do país, especialmente em áreas em que “o garimpo” tem atuado na clandestinidade e agido com violência contra as comunidades e povos indígenas, que têm atuado na defesa de seus territórios. A APOINME destaca ainda que tal medida legislativa, fragrantemente viola tratados internacionais no qual o Estado Brasileiro é segnatário. A Convenção nº 169 da Organização Internacional do Trabalho – OIT, determina que todas as medidas legistivas e administrativas capazes de afetar os povos indígenas, estes devem ser consultados de forma prévia, livre e informada, o que não tende a ocorrer, tomando como referência outras medidas do Governo Brasileiro, já materializadas anteriormente. O Governo Bolsonaro, desde o início de sua gestão, elegeu os Povos e Territórios Indígenas como inimigo. Afirmações e posturas antiindígenas, não condizentes com o cargo de Chefe de Estado tem sido a tônica. Para além de posicionamentos políticos contrários aos direitos dos povos indígenas, e, tendenciosamente alinhado com interesses de “oligarquias tradicionais” do Brasil, que atuam no campo do agronegócio ou de outros setores hegemônicos na economia brasileira, tem colocado nossos povos numa situação de maior vulnerabilidade. Nossa organização requer ao Presidente da Câmara, com base em seu Regimento Interno, especificamente por meio da alínea b, § 1º do Art. 137 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que devolva ao Governo Federal, autor desse Projeto de Lei Inconstitucional, caso contrário, não envidaremos esforços para mobilizar todos os povos indígenas de nossa região de abrangência para combater a Estrutura do Estado que tem atuado para violar nossos direitos. Atuaremos no campo político e judiciário, mobilizando a comunidade intercional e indo para o enfretamento direto se preciso for para defendermos os nossos direitos. Pelo direito a Mãe Terra e pela memória dos nossos ancestrais. Pelo direito ao usufruto exclusivo dos nossos territórios e o direito de reprodução física e cultural nesses territórios. Pela cultura e projetos de vida do bem viver com as nossas florestas de pé com todas as suas riquezas naturais, dizemos não ao PL da devastação do Governo Bolsonaro. Brasília – DF, 06 de Fevereiro de 2020 / paulo.tupiniquim@gmail.com /gvpankararu@hotmail.com

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Tupiniquim ocuparam a estrada de ferro Barra do Riacho Aracruz

Na tarde desta quinta feira 06 de fevereiro, índios Tupiniquim das aldeias de Comboios e córrego do Ouro/ Minas que abastece a empresa Suzano Celulose com eucaliptos e escoa a produção de celulose ( parte ). Em novembro de 2015, os rejeitos de minério provenientes do rompimento da barragem de Fundão em Mariana/MG, chegaram até a foz do rio Doce atingindo também o canal Caboclo Bernado que passa pela aldeia Comboios, logo osindígenas se manifestaram na mesma ferrovia o que culminou em uma série de reuniões envolvendo a Samarco, Vale do Rio Doce, BHP Billiton, caciques e lideranças local, MPF, Funai e DPU. Após as várias reuniões chegou -se a um acordo onde a Fundação Renova, firmou vários compromissos com os indígenas entre eles o abastecimento de água, no início deste ano com as fortes chuvas que aconteceram, houve enchentes na aldeia Comboios contaminando, segundo os indígenas o poço amazônico que abastece a aldeia, segundo um estudo de componente indígena feito pela Polifônica, confirma a contaminação da água no local e segundo os indianas a Fundação Renova fala que a contaminação não tem nexo causal com o rompimento da barragem. Desde segunda feira as lideranças local pedem uma reunião com a Fundação Renova e Vale do Rio Doce para resolverem o problema, porém sem sucesso, segundo o Cacique Antonio Carlos, está previsto uma reunião para hoje as 10:30 Se mais uma vez não acontecer a reunião ou se acontecer é a resposta não for favorável, os indígenas irão intensificar as ações na ferrovia sem previsão de desocuparam. Reportagem Paulo Tupiniquin

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