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FUNAI em parceria com o DSEI – PE distribuem cestas básicas e mascaras em Pernambuco.

Seguindo a série de ações emergenciais aos povos indígenas, a FUNAI Coordenação Paulo Afonso – BA, que também atende alguns povos de Pernambuco, deu seu ar da graça está semana que entre os dias 28, 29 e 30 de julho, realizaram uma parceria com o Distrito Sanitário de Saúde Indígena – DSEI – PE no apoio logístico, e realizaram a distribuição de 993 cestas básicas e mascaras de proteção, nas comunidades indígenas Fulni-ô, Pankararu, Pankararu de Entre Serras, Pankaiwká, Atikum, Atikum de Santa Maria da Boa Vista, Truká e Truká Tapera. Atendendo assim 993 família indígenas em extrema vulnerabilidade em Pernambuco, contando que entre esses povos se encontra com casos de COVID 19 elevados no estado, precisando se manter isolados para não alastrar mais o vírus e suas comunidades, sendo assim essa ação é mais do que necessária principalmente para os Fulni-ô, Pankararu, Pankararu de Entre Serras e Truka, onde todos nós sabemos que quando a fome aperta os guerreiros são obrigados a enfrentar todos os perigos para alimentar suas famílias. Mas ressaltamos que as comunidades indígenas, precisam de mais ações como estas da FUNAI, pois os casos de COVID 19 entre os povos indígenas no Brasil, estão aumentando assustadoramente a cada dia e, está mais que na hora da FUNAI se posicionar de uma forma eficaz no combate ao novo coronavírus. Sendo assim agradecemos profundamente a essa ação, pois chegou em uma hora fundamental e, parabenizamos o DSEI – PE por contribuir com a logística de distribuição das cestas. Por: Alexandre Pankararu

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Mulheres indígenas: o sagrado da existência e a cura da terra

Há um ano, mulheres indígenas de todo o Brasil realizaram uma mobilização histórica! Com o tema “Território: nosso corpo, nosso espírito” Mais de 2 mil parentas de 113 povos ocuparam as ruas de Brasília para a 1ª Marcha das Mulheres Indígenas. Em 2020, com o agravamento das violências aos povos indígenas durante a pandemia da Covid-19 nós decidimos demarcar as telas e realizar a maior mobilização das mulheres indígenas nas redes. Nos dias *7 e 8 de agosto*, acontece a nossa grande assembleia online com o tema “O sagrado da existência e a cura da terra”. Para nós, mulheres Indígenas, nós também somos a terra, pois a terra se faz em nós. Pela força do canto nos conectamos por todos os cantos, se faz presente os encantos, que são nossas ancestrais. A terra é irmã, é filha, é tia, é mãe, é avó, é útero, é alimento é a cura do mundo. Como se calar diante de um ataque? Diante de um genocídio que a terra grita mesmo quando estamos em silêncio? Porque a terra tem muitos filhos e uma mãe chora quando vê, quando sente que a própria mãe que gerou a vida, hoje é ameaçada. Mas ainda existe a chance de mudar isso, porque nós somos a cura da Terra! Acompanhe a fortaleça a ação que antecede a ação “Maracá-Emergência Indígena”, nas redes da APIB – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil – (@apiboficial). Acesse a programação completa: https://bit.ly/MulheresIndigenas2020 #EmergenciaIndígena #MulheresIndígenas #VidasIndígenasImportam

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Coordenação Micro Regional da APOINME AL/SE entregaram kit de higiene e cestas básicas

Nesta ultima sexta feira 31 de julho, a coordenação da micro regional da APOINME AL/SE em Parceria com o Conselho Indigenista Missionário – CIMI e FUNAI, entregaram ao povo Kariri Xokó de Porto Real do Colégio – AL, 240 kitis de higiene pessoal, mascaras de pano e 60 cestas básicas, onde o CIMI disponibilizou as cestas e a FUNAI arcou com a logística do transporte. Lembramos que a comunidade indígena Kariri Xokó contem a maioria dos casos de COVID 19 entre os povos indígenas de Alagoas e, ações como esta é de estrema necessidade para o povo, pois eles se encontra em uma grande vulnerabilidade e, necessidade de ficar isolados se faz necessário para que o virias não se propaga mais. Mas para que os Kariri Xokó se mantenha isolados, é preciso que garanta uma boa alimentação, concretização e condições que seja feito os procedimentos de higienização pessoal, só assim eles poderão combater o contagio pelo COVID 19. Está ação demonstra que as organizações indígenas, indigenista e do governo podem trabalharem juntos e, com essa união poder fortalecer o combate ao novo coronavírus. Ressaltamos que os casos de contagio do COVID 19, vem aumentando diariamente dentro dos territórios indígenas e, nesse momento temos que conscientizar as comunidades que a única arma contra esse vírus é o distanciamento social e a higienização pessoal, mas para que isso seja realizado temos que contar com a solidariedade da sociedade civil que ainda estão contribuindo com nossas Vakinhas on-line, contar também com as organizações indigenistas e indígenas, mas é fundamental que o poder publico tenha uma ação mais constantes nos territórios indígenas. Sendo assim seguiremos firmes e fortes no combate a essa pandemia, e diga o povo que avance.

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AMUPE doa 160 testes PCR para comunidades indígenas de Pernambuco

APOINME representada por seu coordenador executivo Sarapó Pankararu, em parceria com o Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI – PE e a representante do Conselho Distrital de Saúde de Pernambuco Rosália Ramos, fecharam uma parceria com a Associação Municipalista de Pernambuco – AMUPE, na aquisição de 160 testes PCR, para serem realizados nas comunidade indígenas de Pernambuco com maior incidência de COVID 19. Para essa parceria ser concretizada, foi feito um oficio em nome da APOINME e DSEI – PE destinado aos cuidados do Presidente da AMUPE o senhor José Patriota, onde o mesmo ligou pessoalmente ao Sarapó Pankararu se demonstrando o total interesse no apoio da aquisição dos testes. Segundo Ana Nery assessora técnica da AMUPE, a ideia priori deles seria contactar as prefeituras municipais que tem territórios indígenas em suas abrangências e, solicitar a eles que de crie uma cota de testagens aos indígenas e, com isso de uma atenção maior, mas como os membros da AMUPE acharam muito pouco pedir somente que os municípios façam as testagens, sendo assim eles se utilizaram de um recurso que não foi utilizado por conta da pandemia e, adquiriram 160 testes PCR no valor de R$ 15.000, 00 (quinze mil reis). Esses testes foram entregues nessa ultima quarta feira 29 de julho, na sede do DSEI-PE em Recife. Segundo Antonio Fernando coordenador do DSEI, os testes serão realizados pela equipe com o apoio das Secretarias Municipais de Saúde SMS e, serão divididos entre os povos com mais incidências de caso do COVID 19 como os Fulni-ô, Pankararu, Pankararu de Entre Serras, Xukuru do Ororuba, Xukuru de Cimbres e Truka. Antonio ressalta que ¨Esse tipo de teste podemos fazer nos pacientes com apenas três dias de algum sintomas, já que o outro o teste rápido, só podemos testar no oitavo dia, isso antecipa o diagnóstico e a cadeia de transmissão se de fato o usuário estiver com Covid¨, sendo assim com o resultado antecipado os profissionais de saúde podem agir mais rápido no tratamento e, impedir a proliferação do vírus nas comunidades indígenas. Entendendo que 160 testes são poucos para um quantitativo de mais de 35 mil índios que tem em Pernambuco, o DSEI está em negociação com a FIOCRUZ para a aquisição de mais testes e, a AMUPE por sua vez está realizando uma campanha entre parceiros da entidade, no intuito de adquirir materiais de higiene pessoal para serem distribuídos entre as comunidades indígenas. Esse é um retrato que a pandemia vem nos revelando, por um lado algumas pessoas vem demostrando um total descaso e uma grande falta de empatia a essa pandemia, mas por outros lado um grande senso de solidariedade e afetividade vem se aflorando em muitas pessoas e entidades, onde nós da APOINME agradecemos profundamente. Por: Alexandre Pankararu

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Coordenação de Micro da APOINME entrega 30 cestas básicas ao povo Tabajara

A coordenação da micro região da APOINME na Paraíba, na representação do Cacique Natan Potiguara, entrega nessa ultima terça feira 28 de julho, 30 cesta básicas a comunidade indígena Tabajara, localizada no município do Conde – PB, que contou com o apoio logístico de entrega do Distrito Sanitário Especial Indígena – DSEI – PB. Objetivo da entrega é de atender a 30 famílias carentes Tabajara, que com essa pandemia se torna vulnerável ao novo coronavírus, está ação foi através do remanejamento do Projeto da Noruega que a APOINME está executando, onde os coordenadores da Paraíba acharam por melhor fazer aquisições de cestas básicas, por conta da necessidade de alimentos a que se encontram as comunidades indígenas da Paraíba. Assim seguimos na luta no combate a esse vírus que atinge o mundo inteiro, sabemos que 30 cestas básicas é pouco pelo tamanho da necessidade emergencial dos povos indígenas, mas ameniza, pois toda ação pelo mínimo que pareça ajuda a salvar vidas, vidas indígenas importam. Informação: Cacique Natan Potiguara

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COPIPE se reune com secretário de educação de Pernambuco

Nesse ultimo dia 24 de julho, representantes da Comissão de Professores Indígenas de Pernambuco – COPIPE se reuniu com o Secretário de Educação de Pernambuco, com o objetivo de discutir a possível volta às aulas presenciais e peculiaridades de cada povo e Protocolos sanitário e de convivência (infraestrutura necessária ofertada pelo Estado para que os protocolos sejam estabelecidos) e Transporte. Onde foi dado os seguintes encaminhamentos: 1. Possível volta das aulas e Protocolos sanitário e de convivência; A retomada das aulas presenciais será em etapas, cada uma delas será orientada por protocolos setoriais construídos pelo órgão de controle sanitário do Estado; Durante o processo de retomada das aulas, se porventura houver alguma contaminação por parte de estudante, professor ou qualquer outro funcionário da Escola, está será imediatamente isolada; A Educação Infantil será uma etapa muito cuidadosa no âmbito da volta às aulas, necessariamente precisará passar por uma construção através de escutas prioritariamente das famílias dos estudantes; Serão implantados lavatórios nas Escolas de todo o Estado. Será viabilizada uma forma de garantir a higienização cotidianamente nas Escolas, e para isso será viabilizada a chegada de água nelas. Por exemplo, se porventura chegava apenas um caminhão pipa na escola antes da pandemia, agora chegará dois. O PDDE Especial (recurso do Governo Federal) veio com o intuito de, também ser utilizado esse recurso para compra de uma maior quantidade de materiais de consumo higiênico como, materiais de limpeza, álcool 70% gel e líquido, entre outros;  Para a retomada das atividades, a Secretaria de Educação disponibilizará máscaras bucais para todos os estudantes e agentes da Educação com adição de proteções oculares para professores, bem como, termômetros infravermelhos para as escolas; O Governo de Pernambuco estará lançando um programa de internet grátis através de um aplicativo para utilização de professores e estudantes, para dar ênfase às estratégias pedagógicas. Tal programa está em construção e possivelmente será apresentado pela Secretaria de Educação ainda neste mês de julho. (Solicitamos equipamentos para professores e estudantes); 2. Transportes;  Será construído um formato que dê ênfase para que todos os motoristas da Educação Escolar Indígena em Pernambuco recebam, inclusive retroativo aos meses de abril, maio, junho e julho. Com possibilidades desses retroativos serem integrais de acordo com a linha de cada motorista. Observação: é preciso levar em consideração que está em vigor um Decreto e este estabelece o fechamento das escolas, portanto, os órgãos de controle como Ministério Público e Tribunal de Contas entendem que os motoristas não rodam e são contratadas a prestação de serviço sem gerar vínculo à instituição, por parte destes profissionais. Porém, os motoristas não têm culpa da pandemia e os outros agentes da Educação tem recebido seus salários desde o início da pandemia.  Uma comissão foi instituída e, a partir de segunda-feira (27/07), irão discutir estratégias e buscar recursos do Estado para a possibilidade do pagamento dos motoristas, inclusive retroativo como já dito acima. Comissão: Superintendência: Caetano; Chefe do Setor: Severino; Copipe/Conselho: Thiago Xukuru; Copipe/Apoinme: Ari Pankará; Secretaria de Educação: Fred Amâncio. 3. Outras questões importantes discutidas e encaminhadas; Será feita uma consulta a Secretaria de Ação Social, para possibilidades do advento de mais uma demanda de Cestas Básicas para os estudantes para todos os povos indígenas;  Contratações (professores e terceirizados), Licenças-maternidade e novas linhas de transporte estão suspensas até a extinção do Decreto de Fechamento das Escolas. Estas ocorrerão de acordo com a necessidade e sob justificativa; E por fim a APOINME também doara 1.200 (mil e duzentos) Álcool em gel, para a educação escolar indígena de Pernambuco.

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MST doa 6 toneladas de alimentos aos povos Pankarariri e Kariri Xokó.

Em tempo de pandemia vem revelando o lado humanitário das pessoas e movimentos sociais e, em uma ação totalmente humanitária o Movimento Sem Terra – MST doa 6 toneladas de alimentos aos povos Pankariri e Kariri Xokó de Alagoas, ambos os povos são localizados no município de Porto Real do Colégio -AL, em um cenário que ambos os povos são o epicentro de casos do COVID 19 entre os indígenas de Alagoas, está doação chega em um momento muito necessário a estes povos. Segundo a matéria publicada no site www.mst.org.br, no dia 17 de julho camponeses e camponesas de diversas áreas da Reforma Agraria Popular distribuíram cerca de seis toneladas de alimentos aos povos indígenas Pankariri e Kariri Xocó, no município de Porto Real do Colégio, região agreste do estado de Alagoas. De acordo com Débora Nunes, da coordenação nacional do MST, a doação compõe mais uma ação de solidariedade do Movimento durante a quarentena e reforça a importância da sua realização no momento atual. “É importante reforçar a solidariedade, sobretudo nesse tempo de pandemia, onde o governo lança-se em ofensiva contra os trabalhadores e trabalhadoras, contra os direitos dos povos indígenas, quilombolas e sem terra”. A doação foi realizada a partir da produção de diversos territórios, entre assentamentos e acampamentos do MST no estado de Alagoas. Esta é a primeira vez durante a quarentena que as doações ocorreram em territórios indígenas. Também já foram realizadas anteriormente doações no Alto Sertão, à famílias desabrigadas vítimas da enchente do rio, além de doações em diversos bairros na periferia da capital, Maceió. Felizmente nesses momentos tão difíceis podemos contar com ações tão nobres como estas, que ameniza um pouco o extremo descaso por parte de muitos poderes públicos, que vem se demostrando uma grande falta de empatia perante a essa pandemia. Sendo assim nós da Articulação dos Povos e Organizações indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espirito Santo, em nome de todos os povos indígenas de nossa área de abrangência, agradecemos profundamente ao MST, que desde de sua fundação atua em estrema parceria com o movimento social indígena. Fonte: https://mst.org.br/2020/07/20/mst-doa-6-toneladas-de-alimentos-a-povos-indigenas-de-alagoas/ Enviado por: Idyarony Perigipe

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Família de Jovem Indígena Tabajara de Tucuns, faz campanha para custear recursos para tratamento

Família de Jovem Indígena Tabajara de Tucuns, periferia do município de Piripiri, faz campanha para custear recursos para tratamento médico contra câncer no pescoço*☘️   _Prezadas parentas e parentes do movimento indígena,_ _Prezados companheiras e companheiras de lutas dos movimentos sociais do Brasil,_ ????‍♂️O jovem indígena Fernando José da Silva Braga, 18 anos, da etnia Tabajara, é neto da cacica Dona Raimunda, morador da localidade Tucuns, zona urbana do município de Piripiri, Piauí, está precisando muito de nossa ajuda.????‍♂️   ????????‍♂️Recentemente, Fernando foi diagnosticado com nódulos de um câncer na região do pescoço e, desde aquele momento, ele e seus parentes têm lutado com todas as suas forças contra a doença. Embora seu quadro seja estável, o tratamento de saúde ao qual se submete o tem deixado bastante fragilizado. Sua família conta com recursos muito restritos, agravado pela situação da pandemia atual, pois as possibilidades de contar com eventuais ganhos em dinheiro vindos de pequenos e ocasionais serviços estão ainda mais reduzidos.????   Por se tratar de nódulos localizados na região do pescoço, sua dieta ficou restrita a alimentos líquidos e pastosos, e sua família tem crescente dificuldade para aquisição de alimentos deste tipo, por seu maior custo. Fernando está sendo ajudado por algumas pessoas, inclusive ex-professores e ex-colegas de sala de aula, que o consideram um bom aluno e amigo e guardam boas lembranças de sua convivência. ????????????????????   Como todo tratamento de saúde é dispendioso, ele precisa algumas vezes se deslocar de Piripiri a Teresina, percorrendo cerca de 160 quilômetros e gastando em média de R$40,00 de passagens rodoviárias, por cada trecho.   Na capital do Piauí, é submetido a aplicações de medicamentos. Além das passagens de ônibus de idas e vindas, precisa pagar também sua manutenção e a de algum acompanhante (calculada em torno de R$60,00/diária), necessário em seu caso pela severidade das aplicações que recebe. Como todos os indígenas do Piauí, Fernando não é atendido pelo Subsistema de Saúde Indígena, até o momento não implantado no Piauí, onde a assistência social é praticamente inexistente.   Por conta desses motivos, estamos fazendo essa campanha.   *Nossa meta é arrecadar R$ 3.000,00.* *Para isso, estamos solicitando doações de quantias de livre valor*   Posteriormente, sortearemos dois objetos artesanais feitos por nossa família Tabajara de Tucuns: um colar e um maracá, entre aqueles e aquelas que ajudaram de alguma forma, seja com recursos financeiros, rezas ou bons desejos.   _22 de julho de 2020_ *Saúde para todas e todos!* *Com a força dos Encantados de Luz!!*   ????‍????_D. Maria Raimunda da Silva_????‍???? *Cacica Raimunda* _Avó de Fernando e líder da comunidade Tabajara de Tucuns_Piripiri, Piauí*_ *Depósitos ou transferências por meio dos seguintes dados bancários:* *Em nome de:* Cícero Evangelista Dias (Prof.Cícero Tabajara) *Banco: Caixa Econômica Federal* *CPF:* 077.647.103-18 *Agência:* 699-13 *Conta-Poupança:* 41455-0   *Favor, enviar mensagem com comprovante de transferência para:* cicerod42@gmail.com ou 55 86 9866-6843 – whats’app   *Que nossa solidariedade seja maior que a pandemia!!* ️️*Favor, nos ajude a compartilhar essa campanha!*️️   _*Sobre os índios no Piauí*_ Diz-se, do Piauí, até século XXI, que não “havia mais índios” e que estariam “todos mortos”. Depois de mais de duzentos anos desta suposta “extinção”, experimentando muitas situações – e quase nenhum delas era boa -, em 2005, um grupo de famílias indígenas em Piripiri, Piauí, resolveu unir-se em torno de uma organização composta por indígenas, mostrando que a escravização, as guerras e o avanço sobre seus territórios ancestrais de séculos antes não havia conseguido fazer desaparecer os povos indígenas do Piauí. Não conseguiu calar suas vozes, tampouco, silenciar suas vontades de mostrarem suas faces marcadas por séculos de luta pela vida, por dignidade e reconhecimento. Depois daqueles momentos, muitas outras famílias e outros povos resolveram romper com o ocultamento e o silenciamento a que foram forçados e estão, mais uma vez e ,desta vez, para sempre, reivindicando seu lugar de direitos – como povos e partícipes do movimento indígena no Brasil. Em Piripiri, temos os Tabajaras na sede do município, na zona urbana e peri-urbana, na localidade Tucuns e Barro. Na zona do campo, em Canto da Várzea, os Tabajaras Y-Py.

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Justiça determina prazo de dois anos para a conclusão de demarcação de terra indígena na Bahia

Processo demarcatório da Terra Indígena dos Tupinambás de Belmonte foi iniciado há 13 anos. Indígenas são vítimas de conflitos fundiários. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), determinou a conclusão, no prazo de dois anos, do processo de demarcação da Terra Indígena dos Tupinambás de Belmonte, localizada no município de Belmonte, na Bahia. O julgamento foi realizado nesta quarta-feira (22) e atendeu pedido do Ministério Público Federal (MPF). O Tribunal, à unanimidade, considerou injustificável a demora da Fundação Nacional do Índio (Funai) em finalizar a demarcação que foi iniciada há 13 anos, de acordo com o voto do relator, o juiz federal convocado Ilan Presser, da 5ª Turma do TRF1. Conflitos fundiários na região se acirraram nos últimos anos e colocam em risco a segurança dos indígenas. Em primeira instância, a Justiça Federal em Eunápolis (BA) havia decidido não haver mora administrava na demarcação e entendeu razoável a demora na tramitação do processo em face do contingenciamento de recursos dos órgãos federais. A sentença também julgou improcedente a fixação, pela Justiça Federal, de prazo para o processo de demarcação ser encaminhado ao Ministério da Justiça para finalização. Sobre a duração do processo demarcatório, iniciado no ano de 2007, em sustentação oral, o procurador regional da República Francisco Guilherme Vollstedt Bastos defendeu a falta de razoabilidade por parte do órgãos envolvidos, destacando que o relatório antropológico reconhecendo a tradicionalidade da ocupação e demais estudos acerca da Terra Indígena dos Tupinambás de Belmonte foram finalizados em abril de 2013. Acrescentou ainda, que, conforme atestam notas técnicas apresentadas na ação pela Funai, em 2018, os autos do processo de demarcação teriam sido encaminhados ao Ministro da Justiça e restaria pendente, então, apenas a prática de atos declaratórios. Para o procurador regional da República Ubiratan Cazetta, a juntada aos autos da nota técnica teria a finalidade de justificar a suposta “tramitação regular” do processo de demarcação. No entanto, transcorridos aproximadamente dois anos desde a informação, não houve notícia de efetivação da remessa ao referido Ministério. Em seus argumentos, o procurador traz a discussão para o texto constitucional, que estabelece, no Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (art. 67), o prazo de 5 anos, a partir da promulgação da Constituição de 1988, para a demarcação das terras indígenas. No caso de terras posteriores ao prazo do ADCT, o art. 65 da Lei nº 6.001/1973 também estabelece o limite de 5 anos para a demarcação de terras pelo Poder Executivo. É citado ainda o Estatuto do Índio (Lei n. 6.001/1973) que indica a competência administrativa da demarcação, de exercício obrigatório, e o Decreto nº 1.775/96, que detalha as competências, atribuições e prazos para a prática dos atos administrativos necessários à conclusão de demarcações de terras indígenas. Para o MPF, a inoperância dos órgãos para exercer suas atribuições constitucionais no prazo legal justifica a alternativa de recorrer ao Poder Judiciário a fim de sanar grave omissão lesiva aos direitos fundamentais da etnia Tupinambá e garantir o direito à razoável duração do processo. Para Cazetta, “a omissão constatada do Poder Público extrapola a seara da discricionariedade administrativa por ofender a Constituição da República, a legislação infraconstitucional de regência e os direitos da população indígena diretamente afetada, de modo que o controle judicial pleiteado na presente Ação Civil Pública visa corrigir vício de ilegalidade na atuação da União Federal e Funai”. O procurador apontou ainda a insegurança, não só jurídica, da comunidade indígena, sujeita a repetidas ordens de reintegração de posse em litígios com proprietários de imóveis que estariam dentro dos limites da terra, dificultando a subsistência dos indígenas, apesar de a área ser reconhecida como de posse tradicional dos Tupinambá de Belmonte. Além de estabelecido o prazo de dois anos para a conclusão do processo administrativo de demarcação da terra indígena, foi fixada multa no valor de R$ 1 mil por dia de atraso no cumprimento da decisão. Conflitos fundiários – O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) apresentou informação ao TRF1 em que esclarece a situação de violência a que está sujeita a comunidade dos Tupinambá de Belmonte, cujas terras são objeto de intensos conflitos fundiários. Nos últimos cinco anos, entre outros fatos significativos, o Conselho apontou a morte do filho e o sumiço do enteado da Cacica Cátia, liderança da região, e o incêndio criminoso no Centro Comunitário e Cultural da Aldeia Mãe do Território, a aldeia Patiburi. Além disso, dadas as inúmeras ameaças contra a vida da Cacica, além de escolta policial, desde 2017, ela está incluída no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos. Acesse a apelação do MPF. Processo referência: 1000123-47.2018.4.01.3310 Assessoria de Comunicação Procuradoria Regional da República da 1ª Região (61) 3317-4583/ 4862 www.mpf.mp.br/regiao1 Twitter: @MPF_PRR1 fonte: http://www.mpf.mp.br/regiao1/sala-de-imprensa/noticias-r1/justica-determina-prazo-de-2-anos-para-a-conclusao-de-demarcacao-de-terras-indigenas-na-bahia/view Arte: Secom/PGR

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Reunião de Coordenadores(as) e Lideranças da APOINME

Nessa segunda feira dia 20 de julho, aconteceu a reunião on-line de coordenadores(as) e lideranças da área de abrangência da APOINME, que contou com a participação de Paulo Tupiniquim; Dinamam Truxá, Cassimiro Itapewa; Célia Xakriabá; Elisa Ramos; Juliana Santana (Tupinambá); Cristiane Julião; Ricardo Weibe Tapeba, Everson Wyrakitã, Antonio Pessoa; Benício José, Natan Potiguara; José Carlos; Guta Assirati, Rafaela Alves, Vivian Fraga, Alexandre Borges; Alexandre Pankararu (Xandão); Cassio Xukuru Kariri; Caboquinho Potiguara; Luiz Titiá e Natan Potiguara. Objetivo dessa reunião foi de discutir ações da APOINME em tempo de pandemia e isolamento social, Ações no combate ao Covid; Recursos Vakinha; Apresentação Plano APOINME; Cursos EaD; Mulheres – 01 ano da Marcha; Envolvimento dos Coordenadores e das Micros de forma efetiva nas ações da Organização; Caso Xokleng – atuação da APOINME; Estratégias de ação a médio e longo prazo e Rede de Advogados indígenas (Weibe Tapeba); Medida STF ADPF (José Carlos). A reunião se iniciou por volta das 15h com o coordenador geral da APOINME Paulo Tupiniquim, dando as boas vindas aos participantes, após todos se apresentaram e fizeram suas considerações dai então Guta fez a apresentação do plano de ação da APOINME, em seguida foi apresentado toda a pauta da reunião, então todos fizeram suas colocações, por fim Paulo fez as considerações finais e deu por encerrada a reunião por volta das 18h. Mesmo em tempos de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, a APOINME, segue se articulando e traçando ações e articulações na luta pelos direitos e preservação a vida dos povos indígenas.

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